Saiba quais são os 3 principais desafios da gestão financeira hospitalar

Praticar uma gestão financeira eficiente é essencial para qualquer empresa, independente da área de atuação. Sabemos que um controle adequado e permanente das finanças funciona como impulsionador do crescimento sustentável de um negócio. Mas, na área da saúde, a busca por uma gestão financeira hospitalar de excelência se torna absolutamente indispensável por causa da complexidade dos processos. Além disso, os custos de um hospital são altos, com despesas como folha de pagamento, compra de medicamentos e de materiais curativos, roupa de cama e alimentação, por exemplo. Sem falar dos gastos com TI e infraestrutura.

É possível afirmar que a pandemia do novo coronavírus tornou o ambiente de negócios na área da saúde ainda mais complexo, com novos desafios e a necessidade de se ajustar a demandas até então inéditas. Os gestores tiveram que aprimorar habilidades como criatividade e controle, competências que permitem a realização de ações para otimizar recursos sem perder qualidade no atendimento.

Neste cenário, uma gestão financeira hospitalar organizada, juntamente com uma técnica aplicada para otimizar processos internos torna as tarefas diárias mais inteligentes e expõe a saúde financeira real do hospital, abrindo espaço para que melhores decisões administrativas sejam tomadas. Se, além disso, a empresa ainda contar com uma gestão financeira automatizada, terá redução de riscos, de erros humanos e também das divergências de dados financeiros, como valores faltantes em caixa.

“Por meio desta visão do serviço é possível sugerir e implementar ações estratégicas que viabilizem a melhor alocação dos recursos e redução de gastos, considerando, por exemplo, itens como a ociosidade de consultórios, a melhor produtividade de equipamentos, a otimização nas agendas dos profissionais e treinamentos para melhor uso de insumos e equipamentos.”, explica Rodrigo Santos Silva, Gerente de Operações na empresa Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip).

Pensando nisso, explicamos os 3 principais desafios da gestão financeira hospitalar. Confira!

Desafio 1: Conhecer os processos financeiros

É importante ter um planejamento financeiro, definir metas, objetivos e planos operacionais da empresa – e também os prazos para execução. Desta forma será possível direcionar melhor os recursos e manter o foco nos resultados.

Um bom planejamento também possibilita visão estratégica, o que permite a realização de investimentos sem comprometer o orçamento do hospital, além da identificação de erros que podem colocar em risco a saúde financeira da empresa.

Desafio 2: Gerenciar custos e outras variáveis financeiras

Uma prática essencial para melhorar a gestão é a análise de indicadores financeiros, como 

ponto de equilíbrio, custo fixo e variável e grau de endividamento, por exemplo. Ao realizar esse monitoramento, é possível identificar onde estão os gargalos, erros e demais riscos para o negócio, além de identificar desperdícios e demais custos improdutivos que não geram retorno para o hospital. A partir da correção deste problemas, você poderá implementar estratégias de mitigação de riscos mais eficazes.

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Desafio 3: Investir em tecnologia e inovação 

O uso de ferramentas de gestão financeira hospitalar é essencial para alcançar bons resultados, pois alteram para melhor a escala de complexidade do trabalho executado. Três exemplos: Custeio ABC, Taxa Interna de Retorno e Payback.

Um software de gestão financeira agiliza processos, proporciona maior controle sobre as operações, diminui taxas de erros humanos e traz mais agilidade à operação.

Outros itens que otimizam a gestão financeira hospitalar 

Além destes fatores citados acima, outros três itens também são importantes: Liderança, comunicação e infraestrutura. É o que explica o gerente de Operações da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip), Rodrigo Santos Silva:

“A primeira, está associada à condição de definir padrões, propósito e engajamento. Aliada a uma comunicação eficiente, com treinamentos que garantam a qualidade e a padronização em toda cadeia de atendimento e abordagem do público interno e externo. Já a infraestrutura é o que dará as condições para o bom desenvolvimento das atividades, por meio do uso de ferramentas e sistemas de gestão e ambiente físico apropriado. Gerir estes três pontos em conjunto contribui para potencializar o sucesso na gestão hospitalar.”

Já vimos que uma gestão financeira hospitalar eficiente é aquela que consegue reunir o conhecimento dos processos financeiros da empresa, gerenciar de forma correta os custos e demais variáveis financeiras e utilizar a tecnologia como uma aliada. 

Ainda que alguns profissionais argumentem que o conhecimento na área de finanças não está relacionado com a atividade finalística de um hospital, não há dúvida de que um bom gestor deve sempre se preocupar em articular a alocação dos recursos financeiros com o objetivo de ser o mais eficiente possível na captação e manutenção não só dos médicos, mas dos melhores profissionais em toda sua equipe. Medidas como estas, além de garantirem eficácia e eficiência, colaboram de forma decisiva na sustentabilidade do negócio.

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Girlane Lovato – Gerente de CS/Operações

Girlane Lovato é farmacêutica graduada pela Universidade Federal do Pará. Possui MBA em Marketing e Vendas e Formação Complementar em Empreendedorismo e Gestão de Contas-Chave. É Gerente de Operações da Neomed, onde lidera as equipes de onboarding e customer success.

Amanda Bonamini – Recursos Humanos

Amanda Bonamini é psicóloga formada pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Gente, Cultura & Desenvolvimento, com mais de oito anos de experiência. Atuou em consultorias e também contribuiu para o crescimento de startups. Na Neomed, é responsável pela área de Pessoas, com foco em cultura organizacional, performance e engajamento.

José Henrique Lopes – CTO

José Lopes é Mestre em Gestão de Informática. Como Engenheiro, atuou no Nordeste Bank, onde implementou o framework Ágil. Também trabalhou na startup Tempo Telecom e criou a primeira MVNO (Mobile Virtual Network Operator) na região Centro-Oeste do Brasil. Na Neomod, é responsável pelo desenvolvimento de produtos, infraestrutura e segurança de dados.

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Bruno Farias é pós-graduado em Estudos Gerais de Negócios com Concentração em Marketing na UCLA (EUA) e atua na área de tecnologia há mais de dez anos. Atuou também na T-Systems em Business Operations, e na Keyrus, em um projeto da multinacional AB-Inbev. Foi também gerente de Produto da Movile e criador da plataforma omnichannel Wavy.

Izabelle Ferreira – Cofundadora e CFO

Izabelle Ferreira é pós-graduada em Gestão Financeira. Como contadora, atuou na Amaggi, um dos maiores grupos de trading de Commodities da América Latina. Implementou e gerenciou toda a gestão de Risco Financeiro, indexando os negócios com a Bolsa de Chicago. Na Neomed, é responsável por toda a área financeira.

Gustavo Kuster – Fundador e CEO

Gustavo Kuster é doutor em Neurologia pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Neurologista pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (EPM) e membro do Conselho da ABTMS, também realiza consultoria especializada em Neurologia e Inovação (Medscape) e é especialista em Conselho Consultivo na Allm Inc (startup japonesa de saúde).