A tecnologia em Saúde ganha cada vez mais espaço dentro de hospitais e clínicas médicas pelo país. Esse fato se deve à facilidade e aos demais benefícios proporcionados pela implementação de artefatos tecnológicos nas instituições, como a rapidez, a segurança de dados e a automatização de tarefas. Com um novo ano se aproximando, muitos hospitais e clínicas planejam seus próximos passos e a inovação tecnológica na Saúde faz parte desse planejamento. Neste post, trouxemos 3 tendências da tecnologia em saúde para 2023. Confira quais são elas:
1. 5G
A tecnologia 5G começou a funcionar no Brasil no mês de julho e a primeira cidade a oferecer este sinal foi Brasília, com aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A principal diferença entre o 4G e o 5G, é a velocidade: a nova tecnologia pode ser até 20 vezes mais rápida do que a anterior, além de apresentar uma “baixa latência” (um menor tempo de resposta entre o comando e a transmissão de dados).
No setor da saúde, essa melhora na qualidade da internet trará diversos benefícios, fortalecendo e otimizando tecnologias que já existem, mas que poderão, por meio do 5G, serem mais precisas: é o caso das telecirurgias, teleconsultas e telemonitoramento de pacientes, por exemplo.
Ainda há muito a ser realizado e melhorado quando o assunto é o 5G, visto que ainda não é uma realidade acessível em todo o país, mas não podemos deixar de visualizar a chegada dessa geração da internet móvel como uma porta de entrada para a inovação e para mais tendências de tecnologia em saúde.
2. Internet das Coisas
Expressão criada em 1999, a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) se refere à capacidade dos dispositivos do dia a dia conectarem-se pela internet. De forma simples, IoT é o nome dado a qualquer aparelho capaz de transmitir seus dados a outros sistemas por meio de internet sem fio.
Cada vez mais presente no cotidiano dos profissionais da saúde, a IoT e o conceito de interoperabilidade andam juntos, possibilitando maior eficiência e rapidez nos processos, e garantindo maior segurança para os pacientes, por meio de avanços tecnológicos na Saúde como o prontuário eletrônico do paciente (PEP), aumento na quantidade e qualidade de dados da instituição, transmissão de dados entre seus Sistemas de Informação da Saúde (SIS), entre outros.
A IoT na medicina também pode ser utilizada em registros de exames, monitoramento de pacientes e até em marcapassos cardíacos. Apesar de ser um conceito antigo, a tendência para o mercado da Saúde é trazer cada vez mais soluções que possibilitem a rápida troca de informações entre médico, instituições de saúde e pacientes, oferecendo uma melhor experiência para todos.
3. Metaverso
O conceito de metaverso faz referência à replicação de espaços físicos em ambiente virtual. De forma simples, é um ambiente online que permite vivências com realidade aumentada. Apesar de ainda ser uma aposta de grandes players, como a Meta (antigo Facebook), estudiosos da área acreditam que o Metaverso é promissor, pois amplia possibilidades e encurta distâncias em todo o mundo.
Mas como o Metaverso se aplica no conceito de tecnologia em Saúde? De estudo de anatomia a planejamento de cirurgias, as opções são diversas. Por meio do metaverso, é possível criar simulações e treinamentos reais para profissionais de saúde, seja de anatomia, seja com casos clínicos. Um outro exemplo do uso dessa tecnologia são as imersões de diversos profissionais que podem, por meio da realidade aumentada, replicar modelos virtuais dos pacientes para que casos específicos sejam discutidos.
Existem, ainda, outras apostas para o metaverso, como a humanização no atendimento, que possibilita a distração de crianças em momentos sensíveis, como a aplicação de vacinas ou exames de sangue, por exemplo, e a “gamificação”, que, por meio da realidade virtual, pode engajar os pacientes e incentivá-los a criarem hábitos mais saudáveis, como os exercícios físicos.
Apesar de ainda não ser tão difundido, o Metaverso já é realidade e, quanto antes apostarem nessa tecnologia, mais chances de sucesso pelas instituições.
Outras formas de inovar
Se você trabalha em clínicas ou hospitais, mas ainda não sabe como utilizar as opções de tecnologia em Saúde para inovar na gestão, existem algumas empresas que oferecem serviços em tecnologia para ajudar a sua instituição a ir mais longe. Conheça duas tendências em tecnologia oferecidas por healthtechs brasileiras:
1. Inteligência artificial e telelaudos
A Mariê é a Inteligência Artificial da Neomed que faz triagem de eletrocardiogramas em até 50 segundos, separando-os entre normais e anormais. Com a triagem realizada, o exame é enviado para um dos especialistas de plantão da Neomed que, de forma totalmente online, laudam o exame para qualquer lugar do país, garantindo laudos mais confiáveis e em tempo hábil para auxiliar no desfecho positivo dos pacientes com dor torácica.
A Inteligência Artificial e os telelaudos são uma realidade possível dentro da ciência e tecnologia em Saúde, que já estão no mercado atuando em prol da eficiência e segurança na saúde. A Neomed conta com duas soluções em tecnologia que auxiliam nos laudos de exames de métodos gráficos: o Octopus, ideal para clínicas e laboratórios, e o Kardia, ideal para prontos-socorros. Conheça!
2. Prontuário eletrônico e relatório de dados
Otimizar a gestão da sua clínica com um software completo. O Feegow Clinic é uma plataforma com mais de 200 funcionalidades para otimizar atendimento, financeiro, agendas e muito mais. Além de todas essas funcionalidades, o software possui Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que é 100% integrado em nuvem, garantindo mais segurança e agilidade para os procedimentos, e conta com um Módulo de Relatórios, que permite aos gestores uma visão completa do negócio, auxiliando em uma tomada de decisões mais assertiva, com base em dados e análises.
Agora que você já conhece soluções para inovar em tecnologia no seu negócio, é só entrar em contato com as empresas e conhecer mais sobre cada uma das soluções!
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.