As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Segundo dados do Ministério da Saúde, compilados pelo Poder360, mais de 155 mil pessoas morreram no primeiro semestre de 2022, devido a isquemia do coração, doenças cerebrovasculares ou outras doenças cardiovasculares.
Além de representarem uma dolorosa perda para todas as famílias, as doenças cardiovasculares também sinalizam um alto gasto nos cofres públicos. Confira, abaixo, alguns dos principais dados relacionados ao custo da doença cardiovascular no Brasil.
Dados Gerais
Segundo o artigo “Os Custos das Doenças Cardíacas no Brasil”, publicado em 2018, estima-se que, em 2015, o Brasil gastou cerca de R$ 56,2 bilhões, sendo cerca de 62,9% referentes a custos do sistema de saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, o custo com o tratamento de doenças cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi de R$622 milhões em 2020, R$644 milhões em 2021 e R$563 milhões nos meses de janeiro a agosto de 2022.
Ainda no SUS, o custo com cirurgias cardiovasculares foi de R$575 milhões em 2020, R$590 milhões em 2021 e R$432 milhões nos meses de janeiro a agosto de 2022.
Custo por doença
Ainda no artigo “Os custos das Doenças Cardíacas no Brasil”, estimou-se que o custo mais alto se deu pelo Infarto Agudo do Miocárdio, com cerca de R$22,4 bilhões de reais, seguido pela insuficiência cardíaca, com R$22,1 bilhões, hipertensão, com R$8 bilhões e a fibrilação atrial, com R$3,9 bilhões.
Uma matéria da CNN estimou que o país perde cerca de R$6 bilhões de reais em decorrência da redução de produtividade causada na população em idade ativa, provocada pela insuficiência cardíaca, doença que afeta cerca de 20% dos brasileiros. De acordo com o telejornal, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou cerca de R$ 1,4 bilhão em hospitalizações devido à doença, que levou à morte cerca de 77 mil pessoas.
Valor total dos procedimentos por doenças
Segundo a “Estatística Cardiovascular – Brasil 2021”, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, os custos dos procedimentos por doenças cardiovasculares também são altos. Confira, abaixo, a tabela disponível no artigo:
O futuro da saúde
Além de serem a principal causa de morte no mundo, as doenças cardiovasculares possuem altos custos, tanto para a saúde pública quanto para a iniciativa privada. Por esse motivo, devem ser analisadas como uma questão de saúde pública. Mas como buscar alternativas para essa situação?
Prevenção
A prevenção é, sem dúvidas, um caminho muito eficaz para a saúde de todos os brasileiros. Bons hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos e a redução no consumo de álcool são alguns dos exemplos que melhoram a saúde dos pacientes a longo prazo, diminuindo consideravelmente as chances de eventos cardíacos.
Telemedicina
Além de auxiliar na democratização do acesso à saúde, a telemedicina pode ser uma forma de reduzir custos nos hospitais, especialmente quando o assunto é doença cardiovascular. Um exemplo disso é o Kardia, da Neomed, que auxilia no rápido diagnóstico e apoia a conduta de profissionais que estão na linha de frente dos pronto-socorros.
Referências:
- https://www.cnnbrasil.com.br/business/insuficiencia-cardiaca-gera-perda-anual-de-r-6-bi-para-economia-do-pais-diz-estudo/
- http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/qiuf.def
- https://www.scielo.br/j/abc/a/D5dnnrCsQ9mND6vZkmQZYww/?lang=pt&format=pdf
- https://www.scielo.br/j/abc/a/xf6bJDQFs7gyH4cWqVtrkDq/#
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
Uma resposta
Office Saúde!
Parabéns pelo material informativo!!!!