Imagine a seguinte situação: em uma unidade de pronto atendimento, um paciente chega dizendo que está morrendo e que precisa de atendimento imediato. Como a equipe de profissionais do local deve reagir? Como saber se o caso é urgente ou não?
A resposta está no sistema de classificação de riscos. Esse protocolo serve para identificar os pacientes mais graves, que necessitam de um atendimento precoce, e colocar em espera quem poderia inicialmente aguardar um pouco mais.
Sistema de classificação de risco
O sistema de classificação de riscos serve como uma forma de aplicação da equidade no atendimento inicial, buscando ativamente os pacientes que realmente necessitam de atendimento priorizado. É um tipo de triagem que identifica quem precisa mais.
A existência de um sistema de classificação de riscos pode – literalmente – salvar vidas. Além disso, os procedimentos também resultam na otimização do tempo de atendimento para quem necessita de um cuidado maior no curto prazo.
Por ser um processo de busca ativa por casos mais graves, ele consegue diminuir esse tempo até o primeiro atendimento, já que conta com indicadores clínicos que justificam a priorização.
Nada fica de forma empírica. É um processo de identificação e existem processos definidos para isso. Desta forma, você analisa os fatores de risco qualitativamente e quantitativamente e de uma maneira estruturada.
Sistemas de classificação de risco e o impacto no atendimento aos pacientes
Até agora, vimos que um sistema de classificação de riscos serve para identificar os pacientes mais graves, que necessitam de um atendimento precoce, e priorizá-los em relação a quem pode aguardar.
Mas há outros impactos positivos na velocidade e na qualidade do atendimento. Um dos principais é a capacidade de gerar registros a partir da automação dos processos. Na prática, quem faz a classificação de risco é um enfermeiro ou um técnico de enfermagem treinado para realizar os procedimentos. O profissional analisa alguns parâmetros, como as informações relacionadas à história de vida do paciente, como, por exemplo, dor torácica. Caso exista o relato de que está com dor no peito, esse é um dado clínico muito relevante.
Kardia, da Neomed, auxilia para agilizar o pronto atendimento
O profissional pode utilizar outros instrumentos para analisar quantitativamente. Por exemplo, um aparelho que mede a pressão arterial, frequências cardíaca e respiratória. Isso para atestar se o paciente está orientado ou não, entre outros itens. Esses dados são relacionados aos sinais vitais.
Por isso, uma ferramenta importante é o Kardia, hub cardiológico desenvolvido pela Neomed, já que ele é capaz de acelerar o diagnóstico com a emissão de laudos em 5 minutos, a partir do uso de inteligência artificial (IA).
É possível melhorar o processo de classificação de risco otimizando e adicionando novas tecnologias ao que já existe. O Kardia atua exatamente nisso.
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Danielli Orletti é coordenadora médica na NEOMED. Médica Sanitarista pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. É especializada em Gestão Hospitalar e de Serviços de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas, com foco de atuação em Inovação em Saúde. Atualmente realiza pesquisas junto à Faculdade de Saúde Pública da USP.
CRM SP 181.532
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