É possível identificar fibrilação atrial no ECG (FA ECG)? A fibrilação atrial, ou FA, é uma das arritmias cardíacas mais prevalentes na prática clínica, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
Caracterizada por um batimento cardíaco irregular e frequentemente acelerado, essa condição tem sérias implicações para a saúde cardiovascular, estando associada a um risco elevado de acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
Devido à sua complexidade e às possíveis complicações, o diagnóstico precoce e preciso da fibrilação atrial é fundamental para garantir um tratamento eficaz e a prevenção de complicações graves.
O eletrocardiograma (ECG) desempenha um papel central no diagnóstico da fibrilação atrial. Ele permite a visualização direta das anormalidades no ritmo cardíaco, tornando-se uma ferramenta indispensável para os profissionais de saúde.
Ao analisar o ECG, é possível identificar sinais típicos da FA, como a ausência da onda P e a presença de oscilações irregulares conhecidas como ondas F.
Além disso, o ECG pode revelar variações na frequência cardíaca e no complexo QRS, que são indicadores essenciais para o diagnóstico diferencial com outras arritmias, como o flutter atrial.
Neste post, exploraremos em detalhes como a fibrilação atrial se manifesta no ECG, discutindo as principais características dessa arritmia e como diferenciá-la de outras condições semelhantes.
Também abordaremos os sintomas mais comuns da FA, a sua prevalência na população, os principais riscos associados e as opções de tratamento disponíveis.
Compreender a fibrilação atrial e suas implicações é crucial para profissionais de saúde que buscam oferecer o melhor cuidado a seus pacientes, bem como para indivíduos que desejam estar informados sobre essa condição que pode afetar gravemente a saúde do coração.
O que é a Fibrilação Atrial?
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente na prática clínica. Ela ocorre quando as câmaras superiores do coração, chamadas de átrios, tremem ou fibrilam, ao invés de bater de forma coordenada.
Na prática, a FA apresenta um batimento cardíaco irregular, com frequência rápida. É comum observar ondas F no ECG, que são pequenas oscilações irregulares que substituem a onda P normal, característica do ritmo sinusal.
Sintomas
Muitos dos pacientes que possuem FA não apresentam sintomas, o que dificulta o diagnóstico. Entretanto, alguns sintomas associados ao início recente da doença são:
- Palpitação;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Pulso irregular;
- Disparo dos batimentos cardíacos;
- Respiração curta e rápida.
Prevalência de casos de Fibrilação Atrial
Estima-se que mais de 33 milhões de pessoas no mundo convivam com essa condição e estudiosos afirmam que este número deve duplicar até 2050.
Na América Latina, estima-se que a FA afete mais de 2,5 milhões de pessoas, com aumento de 27% previsto até 2030. A prevalência da fibrilação atrial é maior em pessoas acima dos 60 anos, com risco crescente conforme a idade avança.
Riscos da Fibrilação Atrial
Apesar de 15 a 30% dos pacientes não apresentarem sintomas, a fibrilação atrial apresenta riscos, pois está relacionada com insuficiência cardíaca e outras doenças cardiovasculares. Além disso, o risco de AVC em pessoas com FA é cinco vezes maior.
Pacientes devem estar atentos a fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes e obesidade, que podem contribuir para o desenvolvimento da FA.
Tratamento da Fibrilação Atrial
O tratamento da fibrilação atrial depende da gravidade do caso. Os focos principais do manejo são: controle da frequência cardíaca, controle do ritmo e prevenção de AVC.
Sendo assim, podem ser utilizados medicamentos antiarrítmicos, anticoagulantes, bem como procedimentos médicos, como cardioversão elétrica ou ablação por cateter.
A cardioversão elétrica é uma técnica utilizada para restaurar o ritmo sinusal normal em pacientes com FA, revertendo a arritmia por meio de uma descarga elétrica controlada no coração.
Como identificar fibrilação atrial no ECG?
A fibrilação atrial no eletrocardiograma é diagnosticada pela ausência da onda P e pela presença de ondas F irregulares, além de uma resposta ventricular irregular.
Em um ECG, os batimentos por minuto podem estar elevados, indicando frequência atrial rápida, enquanto o complexo QRS permanece estreito, exceto em casos onde há bloqueio de ramo.
A identificação do flutter atrial também é possível através do ECG, onde se observam ondas F mais organizadas e regulares, com uma aparência de “dentes de serra”. O flutter atrial é uma arritmia semelhante à FA, mas com características próprias que exigem um tratamento diferenciado.
A importância de um diagnóstico rápido
Diagnosticar a fibrilação atrial (FA) rapidamente auxilia num desfecho positivo do paciente, possibilitando um tratamento adequado.
Com o Kardia, da Neomed, o seu hospital realiza diagnósticos assertivos por meio de Inteligência Artificial, capaz de detectar fibrilação atrial nos pacientes.

Além disso, um diagnóstico ágil e preciso permite a escolha adequada do tratamento, seja por controle da frequência cardíaca ou restauração do ritmo normal, evitando complicações como insuficiência cardíaca e AVC.
Reconhecer os sinais de fibrilação atrial no ECG e iniciar o tratamento adequado são passos essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Pacientes devem seguir o acompanhamento médico regular para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.
A combinação de diagnóstico preciso, como o oferecido pela Neomed, e intervenções terapêuticas apropriadas pode reduzir significativamente os riscos associados à fibrilação atrial FA e melhorar o prognóstico a longo prazo.Conheça o Kardia e ajude a salvar vidas.

Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
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