Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o World Alliance for Patient Safety, um projeto para pensar e discutir o tema da segurança do paciente, além de definir os conceitos sobre esse tema e estabelecer medidas para reduzir os riscos no atendimento.
Neste post, trouxemos algumas aplicações práticas de como a tecnologia pode, aliada à segurança do paciente, trazer melhores resultados e desfechos para as clínicas e hospitais.
Metas internacionais de segurança
A OMS estabeleceu seis metas internacionais de segurança para promover melhorias na segurança do paciente. São elas:
- Identificar o paciente corretamente;
- Melhorar a eficácia da comunicação;
- Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância
- Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto;
- Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde;
- Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas.
A tecnologia como aliada na segurança do paciente
Quando falamos de medicina e do cuidado com os pacientes, por vezes há um receio no que é relacionado à tecnologia. Entretanto, é sabido que a tecnologia no meio hospitalar não vem como uma proposta substitutiva, mas como um recurso para auxiliar a equipe das clínicas e hospitais a otimizarem o seu trabalho. Quando falamos de segurança do paciente, não é diferente. Confira como a tecnologia pode ser usada no dia a dia dos hospitais para auxiliar na prevenção de erros:
Prontuário eletrônico
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma ferramenta que permite reunir todas as informações do paciente em um único local. Além de ser uma forma mais prática de armazenar todos os dados, o PEP facilita a leitura das informações e permite uma gestão centralizada das informações do paciente. Por diminuir a incidência de erros humanos por conta de legibilidade e/ou transcrição, esse tipo de prontuário é um bom aliado quando pensamos na segurança do paciente, pois permite a correta identificação do paciente e de suas condições.
Prescrição eletrônica
Bastante difundida e simples de ser implementada, a prescrição eletrônica substitui o receituário de papel. Dessa forma, são minimizadas as possibilidades da falta de legibilidade, oferecendo ao paciente e aos demais profissionais um perfeito entendimento dos medicamentos, dosagem e posologia de cada medicamento, oferecendo mais segurança ao paciente.
Dados estruturados
Possuir ferramentas de análise de dados em seu hospital ou clínica é uma forma de proporcionar mais segurança aos seus pacientes. Isso porque, por meio da análise dos dados gerados pelo próprio hospital, é possível analisar as métricas da instituição. Um exemplo disso é o software Kardia, da Neomed, que oferece dashboards com dados estruturados que facilitam a observação e análise de dados dos pacientes, oferecendo maior facilidade na hora de pensar melhorias e entender problemas da sua instituição.
Telelaudo
O diagnóstico incorreto é um dos grandes problemas quando falamos em segurança do paciente. Não é viável que um pronto-socorro possua médicos de todas as especialidades em plantão e, nesse contexto, o telelaudo surge como uma alternativa para minimizar as falhas humanas. Um exemplo: os eletrocardiogramas (ECG) podem ser analisados por qualquer médico que seja treinado para isso, porém, alguns pequenos detalhes podem passar despercebidos durante esse processo. Por isso, um laudo de ECG realizado por um cardiologista possui menos chances de erros humanos.
Nesse cenário, o telelaudo aparece como uma oportunidade, que permite que o paciente tenha seus exames laudados por médicos especialistas, sem necessariamente estarem presentes no hospital, como é o caso do hub cardiológico da Neomed, que, com auxílio de uma de equipe de cardiologistas em plantão 24/7, consegue oferecer aos pacientes um laudo de ECG em até 5 minutos, caso ele seja considerado crítico.
A tecnologia na segurança do paciente
A tecnologia está cada vez mais presente nos hospitais. Por isso, pensar em soluções seguras e que ofereçam valor ao paciente torna-se cada vez mais uma necessidade. Minimizar a chance de erros e falhas dentro da operação hospitalar, é fundamental para uma gestão eficaz e humanizada.
O Kardia, da Neomed, tem sido utilizado como um meio para aumentar as chances de um desfecho positivo em casos de dor torácica, como foi o caso do Hospital Macrorregional de Presidente Dutra (HMPD), que melhorou a eficiência dos diagnósticos cardiológicos nos pronto-socorros por meio do hub.
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
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