Como melhorar o atendimento cardiológico em hospitais

como melhorar o atendimento cardiológico

Apenas 4,1% dos médicos do Brasil são cardiologistas, número que é insuficiente para atender toda a população. Mesmo as regiões Sul e Sudeste, que concentram 71% dos profissionais do país, têm carência de profissionais, principalmente em cidades pequenas, áreas mais afastadas dos grandes centros ou hospitais públicos.

Ao mesmo tempo, segundo estimativa do Cardiômetro, indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 1,1 mil mortes por dia são causadas por doenças cardiovasculares, média de 46 por hora. Os dados mostram ainda que a enfermidade é responsável pelo dobro de óbitos do que todos os tipos de câncer e representa 30% das mortes de brasileiros. São cerca de 400 mil vítimas, sendo a maior parte na faixa-etária entre 70 e 79 anos. Cerca de 48  milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular no país.

Por isso, a telemedicina cardiológica vem sendo uma grande aliada para ampliar o acesso médico à população, otimizar o atendimento e gerar dados que aprimorem o serviço médico cardiológico. Entenda mais sobre esses três pontos e saiba como melhorar o atendimento cardiológico em hospitais no post abaixo.

Otimização de fluxo

Cada minuto é importante quando se trata de atendimento cardiológico. Uma dor no peito tem múltiplas causas e algumas são potencialmente catastróficas, ou seja, podem levar o paciente à morte.

Quando a pessoa entra na emergência, a primeira conduta a ser feita pelo plantonista é identificar se a dor tem baixa, moderada ou alta probabilidade de estar relacionada ao coração, mais especificamente às coronárias, artérias que são responsáveis pela irrigação do músculo cardíaco. Esta análise é feita avaliando as características clínicas do paciente, detalhando-se os sinais e sintomas apresentados, antecedentes pessoais e familiares, exame físico e exames complementares indispensáveis, como eletrocardiograma (ECG) e radiografia de tórax.

Com o Kardia, da NEOMED, essa triagem é otimizada, fazendo com que o diagnóstico de um ECG considerado crítico ocorra em até cinco minutos, muito mais rápido do que as diretrizes brasileiras exigem (10 minutos). Quanto mais ágil for a interpretação do exame por um profissional especializado, mais eficiente vai ser o tratamento e o prognóstico.

A solução permite ainda o gerenciamento de prioridade de laudos a partir de inteligência artificial, que vai identificar e priorizar os exames considerados críticos a partir de uma triagem. Esta avaliação permite que o médico especialista faça o diagnóstico o mais rápido possível.

Especialistas 24 horas por dia

Embora todo médico que esteja devidamente treinado e habilitado possa interpretar um eletrocardiograma, a assertividade do diagnóstico é maior quando o exame é analisado por especialistas no método. Os resultados obtidos por um cardiologista experiente são mais precisos na comparação com médicos recém-formados ou que não são da área.

Com o Kardia, o plantonista que atende em um hospital do interior, por exemplo, terá à sua disposição um sistema que vai tirar suas dúvidas e dar suporte à decisão terapêutica caso ele não se sinta habilitado ou confortável para tratar o paciente. Por meio de um chatbot, ele pode ter acesso a uma série de informações em qualquer lugar do país ou do mundo, garantindo um diagnóstico baseado nas diretrizes brasileiras e internacionais de cardiologia.

Banco de dados torna mais eficiente atendimento cardiológico

A tecnologia da telemedicina ajuda ainda na criação de um banco de dados que torna mais eficiente e melhorar o atendimento cardiológico em hospitais. Estas informações são úteis para se observar como está o desempenho do serviço de saúde, garantindo melhorias contínuas e servindo como uma excelente fonte de pesquisa.

Os dados gerados com o Kardia podem ser utilizados para análise de qualidade ou para produzir artigos científicos ou publicações relevantes, por exemplo, porque são indicadores organizados e fáceis de serem analisados.

Números do Kardia de quase 16 mil EGCs nos últimos 11 meses mostram que 54% apresentaram alguma alteração. Dos eletrocardiogramas alterados, 10% tinham alterações graves relacionadas a um provável infarto em evolução e 5% apresentaram infarto em evolução. 

Concluindo

A telemedicina democratiza o acesso a um médico especialista por populações de locais desassistidos. Essa é a missão: reduzir a distância entre os sintomas e o tratamento e levar esperança a locais onde não há cardiologistas suficientes para atender a população.

melhorar o atendimento cardiológico em hospitais

2 respostas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar

Olá, somos a Neomed,
uma healthtech que cria inovações em cardiologia para salvar vidas.



Preencha os campos ao lado para podermos te conhecer melhor.