O eletrocardiógrafo é um equipamento essencial na área da saúde. Neste post, conversamos com a Bio Infinity para entender mais sobre este aparelho e quais os principais pontos de atenção na hora de escolher um modelo para a sua clínica ou hospital.
O que é eletrocardiógrafo?
O eletrocardiógrafo é o aparelho que monitora a atividade elétrica do coração e com o qual se realiza o eletrocardiograma. Comumente encontrado em hospitais, clínicas e consultórios, ele é essencial para diagnosticar problemas cardíacos como arritmias, bloqueios e danos ao músculo cardíaco.
Os eletrodos captam as variações das quantidades de íons de sódio presentes no corpo e, com o gráfico obtido, que representa a variação do potencial elétrico ao longo do tempo, é possível avaliar a saúde do coração e identificar anomalias.
A importância do eletrocardiógrafo na área da saúde
O eletrocardiógrafo desempenha papel fundamental no diagnóstico e monitoramento de doenças cardíacas. Ele é uma ferramenta não invasiva e relativamente acessível, o que o torna uma opção viável em diferentes ambientes de cuidados de saúde.
O diagnóstico precoce é fundamental para o desfecho positivo e a rápida tomada de decisão nos casos clínicos de pacientes com problemas cardíacos. Por esse motivo, contar com uma equipe de plantão 24/7 é fundamental para laudos mais rápidos de ECG.
Nesse cenário, os laudos à distância surgem como uma alternativa viável e eficiente para os hospitais e clínicas, que, com as plataformas como o Kardia e o Octopus, além de proporcionarem mais rapidez na entrega de laudos, auxiliam na tomada de decisão baseada em dados, no acompanhamento da jornada integral do paciente e em um melhor desfecho clínico.
Quais são os tipos de eletrocardiógrafos?
Anna Paula Lemos, Engenheira Biomédica na Bio Infinity, explica que existem dois tipos de eletrocardiógrafos no mercado: os modelos analógicos e os modelos digitais.
Modelos analógicos
Os eletrocardiógrafos analógicos realizam o registro e impressão do exame em tiras de papel ou papel milimetrado, por meio da impressora acoplada ao equipamento.
Modelos digitais
Os eletrocardiógrafos digitais realizam o registro e exibição do exame em um computador ou outro monitor acoplado ao equipamento, com impressão realizada de acordo com a necessidade do médico e através de impressora ligada ao computador. Esse formato permite o armazenamento digital e compartilhamento mais fácil de exames. Alguns desses modelos permitem a realização de cálculos e medidas para facilitar o diagnóstico médico.
Outros modelos
Existe ainda, no mercado, uma terceira variação de eletrocardiógrafos, que oferecem pré-laudos baseados no exame. É importante salientar que estes exames serão posteriormente avaliados e laudados pelo médico responsável e que o pré-laudo não substitui o laudo oficial, realizado por um médico qualificado.
Laudos em 5 minutos
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Como escolher um bom eletrocardiógrafo?
Alguns pontos devem ser analisados para escolher o melhor eletrocardiógrafo para a sua instituição. De acordo com Anna Lemos, são eles:
- Modelo analógico ou digital: essa decisão vai variar de acordo com a necessidade de cada instituição de saúde;
- Tamanho do equipamento: um eletrocardiógrafo compacto é mais fácil de manusear e armazenar. Além disso, o equipamento deve ser portátil, para permitir que o dispositivo seja levado para qualquer lugar;
- Durabilidade do equipamento: este ponto interfere diretamente em seu custo-benefício. Quanto maior a vida útil do eletrocardiógrafo, melhor, pois permitirá sua utilização por mais tempo. Portanto, um equipamento mais resistente e com maior robustez é mais indicado;
- Confiabilidade do equipamento: é ideal procurar por um eletrocardiógrafo com um bom histórico de desempenho, altamente confiável e que possua um feedback positivo de outros profissionais e instituições de saúde;
- Usabilidade: o equipamento deve ser de fácil utilização, intuitiva e com funções importantes e utilizáveis durante a realização do exame, evitando a existência de recursos que não serão usados e que dificultam o manuseio do equipamento;
- Desempenho: o equipamento deve ter um bom desempenho e, para isso, devem ser analisadas algumas características técnicas, como tempo de recuperação da linha de base, taxa de CMRR, taxa de amostragem, resolução, detecção de arritmias, detecção de marcapasso, entre outros pontos;
- Conectividade: os modelos digitais devem ser avaliados quanto à sua conectividade. É importante que o modelo possua boa conectividade com o computador ou monitor, para evitar a perda de dados durante a transmissão do exame entre eletrocardiógrafo e computador e que permita, inclusive, o seu funcionamento quando há falta de energia elétrica.
Manutenção e cuidados do eletrocardiógrafo
Por fim, é importante falarmos sobre os cuidados com o equipamento. A Engenheira Biomédica da Bio Infinity explica: “a limpeza após o uso evita o acúmulo de gel condutor ou outros elementos nos eletrodos, o que pode danificá-los com o tempo e afetar a detecção do sinal do eletrocardiograma”. O eletrocardiógrafo e seus acessórios devem ser limpos de acordo com as orientações do fabricante, para evitar danos ao material.
Além disso, é importante desligar o equipamento após o uso, para evitar que ele sofra com oscilações da rede elétrica, e inspecioná-lo periodicamente, para que ele não seja utilizado com os cabos danificados, o que também afeta a realização do exame.
Lembre-se de armazenar os acessórios da forma correta, não colocando objetos sobre eles, para evitar a compressão e/ou deformação nos cabos e eletrodos. Por fim, é indicado que o equipamento obedeça a um cronograma de calibrações e manutenções preventivas, conforme instruções do fabricante, a fim de evitar erros e possíveis problemas no eletrocardiógrafo.
Sobre a Bio Infinity
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
