A pergunta parece retórica, mas os dados podem assustar. Divulgada em dezembro de 2022, uma pesquisa realizada pela CharityRx afirmou que a rede social TikTok tem sido uma grande fonte de informação sobre saúde para um número considerável de adultos da “Geração Z”. Leia mais sobre o assunto:
Quem é a “Geração Z”?
Segundo Philip Kotler, doutor em Economia pelo MIT e professor de Marketing da Kellogg School of Management na Universidade Northwestern, a “Geração Z” se refere à população nascida entre os anos de 1997 a 2009. Em seu livro “Marketing 5.0”, o autor caracteriza essa geração como “os primeiros nativos digitais”: pessoas que não possuem a experiência da vida sem internet, que consideram a tecnologia como um elemento indispensável da vida cotidiana e que não enxergam fronteiras entre o mundo on-line e off-line.
Ainda segundo o autor, essa geração “está o tempo todo conectada à internet para aprender, ler notícias, fazer compras e acessar as redes sociais”. Kotler afirma que numericamente esta geração já é maior do que a Geração Y e que, em 2025, essa parcela da população vai compor a maior parte da força de trabalho no mundo.
Redes sociais e a Saúde
Pela característica de estarem sempre conectados à internet e às redes sociais, é comum que estes meios tornem-se fontes de todo o tipo de informação para a Geração Z – inclusive no que se refere à saúde. Sobre este ponto, a pesquisa da CharityRx apontou importantes dados.
Respondida por 2 mil americanos adultos, o questionário identificou como as pessoas absorvem informações a respeito de remédios e suplementos e quais as fontes são consultadas.
Apesar de 89% dos entrevistados acreditarem que os influenciadores contribuem para a desinformação em relação à saúde, e 76% afirmarem que realizam a checagem das informações recebidas via redes sociais, aproximadamente 1 em cada 5 respondentes afirmou que acredita mais em influenciadores digitais do que em profissionais da saúde.
Informação em saúde para a Geração Z
Mesmo sendo uma pesquisa feita com norte-americanos, os resultados também refletem comportamentos da população brasileira, pois são relacionados com uma faixa geracional. Os dados apresentados pela Geração Z mostram que o número de pessoas que buscam informações nas redes sociais nessa geração é relativamente maior se comparadas às demais faixas etárias.
O anseio por informações de forma rápida e prática, faz com que muitos dos jovens e adultos da Geração Z recorram às redes antes de consultarem um médico. Confira os dados abaixo:
A opinião médica
Como já falamos no blog da Neomed, a tecnologia pode ser uma grande aliada na democratização do acesso à saúde. Entretanto, o uso das redes sociais para diagnósticos e pesquisas sobre essas questões deve ser feito com cautela. É o que afirma o Dr. Diandro Mota, e Diretor Médico da Neomed: “o conhecimento é a principal ferramenta para cuidarmos da nossa saúde. Porém, é importante buscar informações de qualidade. Nem sempre as informações que estão contidas em redes sociais possuem uma validação científica”. O cardiologista ressalta a importância de consultar um médico sempre que necessário e verificar as referências e embasamentos das informações recebidas. Ele conclui: “É importante checar a fonte de onde está sendo retirada essa informação, verificando se há confirmação de alguma sociedade científica que dê respaldo para os dados. Uma informação inadvertida, ou talvez mal interpretada, pode acarretar sérios danos à nossa saúde”.
A tecnologia e a informação podem salvar vidas, e é pensando nisso que a Neomed trabalha com o Kardia, um software que une inteligência artificial e cardiologia para oferecer laudos de eletrocardiogramas mais rápidos para hospitais e pronto-socorros, diminuindo a distância entre os sintomas e o tratamento e reduzindo a mortalidade cardiovascular no mundo. Clique e conheça o Kardia!
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
