Já falamos, no blog da Neomed, da relação entre a Copa do Mundo e a cardiologia e, recentemente, os olhares dos apaixonados por esportes fixaram-se na National Football League (NFL) – a maior liga de futebol americano dos Estados Unidos, após um dos jogadores sofrer uma parada cardíaca em campo.
Entenda o caso
Na segunda-feira, 2 de janeiro, no jogo contra o time Cincinnati Bengals, o jogador Damar Hamlin, de 24 anos, chocou-se contra Tee Higgins, do time adversário. Após a queda, Hamlin levantou-se e, em seguida, caiu novamente, desacordado. O jogador, que ocupa a posição de safety no time Buffalo Bills, sofreu uma parada cardíaca e precisou de reanimação cardiopulmonar (RCP) ainda em campo. Após o episódio, o jogador foi levado ao hospital e, o jogo, suspenso.
Na segunda-feira, dia 9 de janeiro, o Buffalo Bills, time do jogador, anunciou que Damar Hamlin recebeu alta e que continuará o processo de recuperação em casa.
Commotio cordis: saiba o que é
Uma das possíveis causas apontadas para a parada cardíaca sofrida por Damar Hamlin é o evento chamado Commotio cordis, que significa “agitação do coração”, em latim. O cardiologista e Diretor Médico da Neomed, Dr. Diandro Marinho Mota, explica o que é: “Durante um impacto no tórax, geralmente na região que abriga o coração, as fibras que fazem parte do músculo cardíaco podem sofrer um estiramento, que serve de gatilho para o surgimento de arritmias. Uma das consequências das arritmias consideradas malignas é o comprometimento da adequada contração do coração, o que causa prejuízo no bombeamento do sangue para o cérebro, levando à perda da consciência”.
Coração: tempo é vida!
Quando falamos de cardiologia, o tempo é fator essencial para um bom desfecho do paciente. No caso do jogador do Buffalo Bills, a equipe médica agiu de forma rápida, e o também rápido acesso ao desfibrilador fizeram total diferença para o atendimento do jogador.
Dr. Diandro Marinho comentou a atuação dos médicos nessa situação: “Diante de uma arritmia maligna, que tem grande potencial de levar à morte, é fundamental a reversão precoce. Nesse contexto, a desfibrilação tem papel de destaque: quanto antes o paciente recebe a desfibrilação (choque), maiores são as chances de recuperação e de controle de sequelas. No caso do jogador Hamlin, a pronta identificação da parada cardíaca por arritmia, bem como o correto tratamento precocemente realizado, foram fundamentais para o desfecho de sucesso observado”.
Sobre o tempo no atendimento cardiológico, o Dr. Diandro conclui: “Tempo é músculo. Cada segundo conta. Seja no infarto, seja na parada cardíaca”.
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Na Liga de Futebol Americano, nos Estados Unidos, ou nos hospitais do Brasil, o cenário é o mesmo: a gestão cardiológica precisa ser feita de forma otimizada, em tempo hábil para oferecer aos pacientes o melhor desfecho clínico possível.
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Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.