Nos últimos 20 anos, as doenças cardiovasculares foram a principal causa de mortes no mundo todo, de acordo com o relatório das Estimativas Globais de Saúde, publicado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, no ano de 2019. Por esse motivo, falar sobre as doenças cardiovasculares no Brasil é um assunto de extrema importância para entendermos o cenário do país e pensarmos em soluções para diminuir esse número, oferecendo oportunidades de salvar mais vidas a cada dia.
Confira abaixo, um panorama das doenças cardiovasculares no Brasil:
Doenças cardiovasculares em números
Segundo o artigo “Os custos das doenças cardíacas no Brasil” (Stevens, Bryce et al., 2017), existem 45,7 milhões de pacientes com doenças cardiovasculares no Brasil, que representam 32% da população adulta. Neste número, estão contempladas as seguintes doenças: insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, fibrilação atrial e hipertensão.
O mesmo estudo aponta que, das quatro condições citadas, a hipertensão é a doença que mais acomete os brasileiros, seguida da insuficiência cardíaca. Os dados da pesquisa afirmam que existem 48,9 milhões de casos de doenças cardiovasculares, o que indica que alguns pacientes se encaixam em mais de uma condição.
Mortes por doenças cardiovasculares no Brasil
Quando falamos de mortes por doenças cardiovasculares, os números também são alarmantes. O site Portal de Transparência do Registro Civil, da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), preparou uma seção com o número de registros de óbitos em meio a pandemia da Covid-19.
Segundo dados do Portal, mais de 300 mil pessoas morreram por AVC, infarto ou doenças cardiovasculares inespecíficas em 2021. O número foi o maior dos últimos três anos, ficando à frente de 2020, com cerca de 290 mil mortes, e de 2019, com 274 mil mortes pelos mesmos motivos.
No ano de 2022, até a publicação dessa postagem, já foram mais de 34 mil vidas perdidas: 13.186 por AVC, 12.049 por infarto e 13.093 por doenças cardiovasculares inespecíficas.
Dados publicados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pelo contador Cardiômetro, indicam que no Brasil acontecem cerca de 46 mortes por hora por doenças cardiovasculares, média de uma morte a cada 1,5 minutos (90 segundos).
A importância do telediagnóstico para as doenças vasculares
A SBC estima que cerca de 40 a 60% das mortes por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorrem nas primeiras horas em que a doença se manifesta, e 80% nas primeiras 24 horas.
Um diagnóstico rápido é fundamental para o aumento das chances de vida dos pacientes. Por esse motivo, a Neomed desenvolveu o Kardia, que acelera a detecção e o diagnóstico de doenças cardiovasculares, por meio de Inteligência Artificial (IA), aliada a uma equipe qualificada de cardiologistas, que conseguem identificar eletrocardiogramas com alta probabilidade de alterações e emitir um laudo em no máximo 10 minutos
A Neomed, acredita que o paciente está sempre no centro, e por isso, trabalha para ser a melhor plataforma digital para reduzir a mortalidade cardiovascular no mundo.
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Referências:
- OMS revela principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo entre 2000 e 2019
- 1. Stevens, Bryce et al. Os Custos das Doenças Cardíacas no Brasil. Deloitte Access Economics Pty Ltd,1; Instituto do Coração (InCor) – HC-Faculdade de Medicina da USP,2 São Paulo, SP – Brasil. Link.
- Associação dos Registradores de Pessoas Naturais) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) – https://transparencia.registrocivil.org.br/painel-registral/especial-covid
- V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST – https://www.scielo.br/j/abc/a/VPF5J5cmYSyFFfM8Xfd7dkf/
- Cardiômetro – http://www.cardiometro.com.br/
Gabriela Wegner é Analista de Marketing e Conteúdo na Neomed. Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), já atuou em agências de comunicação e com comunicação na área da saúde.
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