Como aplicar o protocolo de dor torácica em seu hospital

Considerada uma ferramenta fundamental para a consulta e a tomada de decisão dos profissionais das unidades de atendimento emergencial, o protocolo de dor torácica é responsável pela identificação de uma parte expressiva dos portadores de síndrome coronária aguda (SCA) e doença arterial coronariana (DAC). Seu objetivo principal é atestar ou descartar a presença de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, angina, embolia pulmonar e doenças agudas da aorta.

Para os hospitais, contar com um protocolo de dor torácica significa diminuir internações desnecessárias, reduzir custos de operação e ainda melhorar o bem-estar dos pacientes. É importante sobretudo nos casos em que o quadro clínico inicial e o exame eletrocardiograma (ECG) não são suficientes para a definição do diagnóstico e do risco de algum evento cardiovascular. 

Entre os estudos que servem como balizadores para a definição do protocolo de dor torácica, o ST-Segment Elevation Myocardial Infarction (STEMI), de 2017, é um dos mais relevantes. Por meio do protocolo, os profissionais podem fornecer uma estratégia de tratamento que toma como base as evidências relacionadas às diferentes estruturas de unidades de atendimento emergencial, orientando a tomada de decisão e integrando a equipe médica.

Como aplicar o protocolo de dor torácica

Sabemos, então, que o protocolo de dor torácica é essencial para um hospital. Mas como conceber e aplicar na prática? De acordo com Danielli Orletti, gerente médica na Neomed, o protocolo de dor torácica é um documento validado internacionalmente e com referências na literatura médica que servem como parâmetro.

“Um hospital não pode criar um protocolo sem uma referência técnica. É preciso embasamento científico. E esse embasamento precisa estar ancorado nas mais recentes publicações da área.” explica a médica sanitarista.

Como construir um protocolo de dor torácica

A seguir, montamos um passo a passo com os principais procedimentos que um hospital deve seguir para ter e aplicar um protocolo de dor torácica. Confira:

1. Ancorar o protocolo em algum estudo científico

Seguir de acordo com a referência com que os profissionais tiverem mais afinidade e proximidade. Um exemplo é a utilização de referências nacionais, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), e ou internacionais, como o STEMI. 

2. Estudar os próprios processos

O hospital terá que modificar os processos internos para atender aos requisitos do protocolo. “Não é o protocolo que é modificado em relação ao hospital, mas os procedimentos desse hospital que deseja ter o protocolo é que são modificados.” diz Danielli Orletti.

3. Garantir tecnologia e profissionais capazes de lidar com as demandas desta operação

Muitas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para dirimir gargalos e facilitar o dia a dia dos serviços. Protocolos pré-existentes também facilitam processos novos.

4. Treinar os profissionais

É preciso que o corpo médico e todos os profissionais que participam do processo do atendimento do paciente estejam preparados para os novos procedimentos e tenham uma educação continuada (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepção, entre outros).

5. Auditar os novos processos

É uma necessidade praticamente imediata, caso o hospital queira receber certificações de qualidade nacionais e internacionais, como as da Organização Nacional de Acreditação (ONA) em todos os seus níveis de classificação.

Kardia facilita a auditoria dos processos

Um protocolo de dor torácica serve para padronizar o atendimento aos pacientes e também como um documento que pode ser auditado. São etapas que precisam ser registradas para serem conferidas posteriormente. Por isso, o Kardia, hub cardiológico desenvolvido pela Neomed, se torna uma peça importante, pois algumas certificações exigem a automação de processos. O Kardia permite o registro das etapas, como o atendimento inicial e a identificação diagnóstica do paciente.

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