Tempo Porta-Balão: saiba o que é

Tempo Porta-Balão

Explicamos recentemente, aqui no blog da Neomed, o que significa e qual é a média ideal para o tempo porta-agulha. Além desse termo, existe outro bastante utilizado quando falamos de Infarto Agudo do Miocárdio: é o tempo porta-balão.

Saiba mais sobre esse tema no texto abaixo:

O que é tempo porta-balão?

O termo “tempo porta-balão” se refere ao tempo entre a entrada do paciente no hospital, até a realização da angioplastia primária.

Qual a média ideal para o tempo porta-balão?

Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da American Heart Association, o tempo porta-balão deve ser menor do que 90 minutos, pois um tempo porta-balão prolongado está associado com aumento significativo na mortalidade hospitalar

Para locais sem hemodinâmica, esse tempo aumenta para até 120 minutos, contando com a transferência do paciente para local que possua hemodinâmica.

O que é a angioplastia?

Dr. Diandro Mota, Diretor Médico da Neomed, explica: “Angioplastia é um procedimento que visa a desobstrução de um vaso que esteja ocluído, total ou parcialmente, por conta de uma placa de gordura (placa de ateroma)”.

A angioplastia pode ser feita com balão (balão auto expansível) – daí o nome “tempo porta-balão” – ou pode ser realizada com expansão de um stent. Ambos procedimentos são feitos através do cateterismo cardíaco.

Em quais casos pode ser realizada a angioplastia?

A angioplastia, seja por balão ou por stent, pode ser feita em qualquer situação em que um vaso apresente uma obstrução crítica, comprometendo o fluxo de sangue. Isso pode acontecer num contexto de síndrome coronária aguda ou pode acontecer em pacientes com doença coronária crônica, em que eles apresentam obstrução, mas fora de um contexto de infarto ou de angina instável.

Dr. Diandro Mota explica: “Hoje em dia, a angioplastia com balão não é realizada com a frequência que acontecia anteriormente. Portanto, o procedimento de escolha para tratamento de obstrução de coronárias atualmente é a angioplastia com stent”.

É importante ressaltar que existem dois tipos comuns de stent: o convencional, chamado de bare-metal, e o stent farmacológico. “A prioridade é usar o stent farmacológico. Nesses casos, o stent é eluído com medicamentos que visam diminuir a probabilidade de ter reação do organismo, que pode causar novas obstruções no futuro”, explica o cardiologista.

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